Relato biográfico: Antonio Carlos Barro
16 de outubro de 2023Depoimento: Jim Blankemeyer
16 de outubro de 2023Jorge Henrique Barro
Pastor, escritor, professor e co-fundador da Faculdade Teológica Sul Americana, atual Diretor Geral da FTSA
Um pouco sobre mim
Bem, eu sou um caipira! Nasci no interior de São Paulo, na cidade de Marília. Vivi lá quinze anos e fui um menino muito envolvido na rua, com as coisas da rua (nunca um maloqueiro), brincando de bicicleta, jogando futebol etc. O meu grande sonho foi ser um jogador de futebol. Lutei por isso, trabalhei para isso e, durante algum, tempo joguei no Marília Atlético Clube, até que a minha família resolveu mudar-se para São Paulo porque, nessa época, o Antonio Carlos morava lá. Ele fora trabalhar no Banespa e meus pais ficaram com saudades, então, resolveram ir para a capital. Assim, eu abandonei todo o meu projeto de futebol e acompanhei os meus pais. No contexto de São Paulo, comecei a trabalhar como office boy. Conheci a cidade andando para baixo e para cima, com a pastinha na mão. Comecei a frequentar a Igreja Presbiteriana Unida, na Rua Helvétia, da qual eu sou filho por vocação. Pois, eu recebi ao Senhor quando tinha 13 anos de idade num acampamento do Palavra da Vida, em São Paulo, quando entreguei o meu coração a Jesus. Então, eu sou filho na fé desse acampamento. Mas, na vocação pastoral eu sou filho da Igreja Presbiteriana Unida, da qual o Antonio Carlos também é filho da vocação pastoral. Foi lá que eu conheci a Denise, minha esposa. Casamo-nos em 1985 e tivemos dois filhos: o Pedro Henrique e o João Felipe.
Quando eu estava em São Paulo fui para o Seminário José Manoel da Conceição. Depois, concluí os estudos em Recife, Pernambuco no Seminário Presbiteriano do Norte. Ouvi dizer que aquele seminário tinha um pouco mais de espiritualidade, de vida com Deus e, acreditando nisso, fui para lá, valendo a pena os 2.800 km de viagem. Fiquei noivo e aí percebi que, mesmo sendo um bom seminário, não compensava o esforço para ficar longe da minha família. Regressei para São Paulo e para o mesmo seminário de origem. Nesse processo todo, o meu currículo ficou uma loucura e precisaria estudar mais dois anos nesse seminário para me formar. Resolvi voltar para Recife, em 1987, agora casado e fiquei mais meio ano até completar o curso.
De volta à São Paulo, organizei minha vinda para região do Paraná. Em 1988, cheguei na cidade de Rolândia, onde desenvolvi o meu primeiro pastorado, meu primeiro ministério. Uma coisa curiosa é que eu sempre sigo, involuntariamente, os passos do meu irmão, pois, o primeiro pastorado dele também foi nessa igreja, a Igreja Presbiteriana de Rolândia. Depois, tive uma breve passagem pela comunidade chamada Igreja do Cristianismo Decidido, em Londrina, até que fui pastorear com o Antonio Carlos. Tornei-me seu pastor assistente na Presbiteriana de Londrina. Algum tempo depois, decidi continuar os meus estudos, e fui para os Estados Unidos. O meu chamado para o ministério não parece algo considerado sobrenatural, mas foi sendo naturalmente construído. Costumo brincar que sou filho do templo, sou semelhante a Zacarias. A minha mãe era zeladora de uma igreja católica, em Marília. Então me lembro dela, todos os dias, lustrando os objetos, os bancos do templo... Ainda menino ficava passeando pelos bancos da igreja e, de certa forma eu creio — obviamente que naquele tempo eu não via, nem conseguia discernir — Deus estava construindo em mim uma percepção ministerial. Hoje percebo isso. Quero dizer, eu já estava no templo desde criança. Eu já nasci no templo!
Depois, minha mãe assumiu a zeladoria de um templo presbiteriano. Foi quando toda a minha família se converteu a Jesus: as minhas irmãs primeiro, depois o Antonio Carlos. Isso aconteceu quando eu tinha de cinco para seis anos de idade. Quando a minha mãe era a zeladora da Igreja Presbiteriana, lembro-me dos pastores, da liderança e lembro-me novamente dela limpando o templo. Acho que tudo isso foi construindo em mim uma proximidade com a igreja. Sei que para algumas crianças ou algumas pessoas isso pode ser uma característica negativa, mas para mim foi muito positiva: ter sido filho do templo. E aí, quando eu fui para São Paulo, vivi o momento decisivo, do meu despertamento vocacional. Num dia de culto, o falecido Rev. Daniel Nicodemos Eller — que foi o meu mentor, um homem de Deus, um homem encharcado de paixão para com Deus e para com a obra de Deus — fez uma pregação e perguntou se naquela noite haveria alguém naquele lugar que se sentia vocacionado por Deus para o ministério pastoral. Me senti impulsionado a levantar e a dizer como Isaías: “Eis-me aqui! Quero isso para minha vida”. Quando olhei para trás, percebi que não tinha mais ninguém, só eu. Tive vontade de me sentar, e me sentei. Quando eu me sentei ele disse: “Levante-se filho, eu quero orar por você”. Eu era muito novo! Ele orou por mim, dizendo que se era o meu desejo e o chamado de Deus para a minha vida, Deus seria fiel. E de fato foi. Aquele foi um momento decisivo, o meu rito de passagem. Quando me levantei quis voltar atrás me sentando, mas ele me colocou novamente de pé.
Vocação para treinamento
Achava que minha vocação era uma vocação pastoral, por isso segui para o seminário para dar prosseguimento a isso. Porém, com o passar do tempo, percebi que Deus foi construindo em mim uma outra percepção, me levando para a área do treinamento. Sou um dos fundadores, junto com o nosso professor Luís Wesley, da SETE - Sociedade dos Estudantes de Teologia Evangélica, da qual o fundador principal é o missionário norte-americano Douglas Spurlock. Somos os pioneiros nesse ministério. Desde esse momento, a partir de 1984, até hoje, me encontro treinando líderes e seminaristas. Por diversas vezes vinha de Rolândia ao Seminário Antonio de Godoy Sobrinho, em Londrina, para treinar seminaristas. Fazia isso de coração. Também fui várias vezes ao Seminário Presbiteriano de Campinas, por livre e espontânea vontade, gastando o meu tempo, usando recursos pessoais para treinar seminaristas. Assim, seguia no treinamento teológico. Quando fui estudar no exterior, não tinha o desejo de ser professor, mas, o intuito de ser um melhor pastor. No entanto, aos poucos percebi que Deus trabalhava, como que por de trás das cortinas, para que eu viesse a me envolver mais efetivamente com a educação teológica.
Na infância, eu não era muito dado aos estudos. Acho que pelo meu contexto de vida e o desejo de ser um jogador de futebol, nunca tive profundidade nos estudos. Os meus pais, até mesmo pelo histórico de vida deles, não tinham condições pessoais de estimular e propiciar isso. Não porque eles não quisessem, mas pela condição de vida deles. Para se ter uma ideia, o primeiro livro que li na minha vida foi no meu primeiro ano de seminário, primeiro livro completo que eu me lembro de ter lido. Quando vejo as pessoas lendo literatura brasileira, os nossos poetas e tudo, tenho uma inveja disso... porque não fui treinado para tudo isso.
No meu primeiro ano de pastorado em Rolândia, meu amigo norte-americano Douglas Spurlock (o fundador da SETE), havia prometido para mim, e outro amigo, uma bolsa de estudos para estudar no exterior. Esse amigo possuía o direito de ir na frente, mas, a sua esposa tinha muito medo de terremoto e não quis ir para a Califórnia. Surgiu, então, a minha oportunidade de recém-formado, estudar fora. Eu disse a ele: “Eu vou orar, pensar, conversar com a minha família, com a minha esposa e aí decido”. A minha decisão foi: “Não vou. Eu quero agradecer a você por todo o carinho, tenho muita gratidão, mas não posso ir, primeiro quero ter uma experiência pastoral, depois estudar”. Acho bom que primeiro a gente tenha um pouco de experiência para poder digerir tudo que aprendemos na graduação e depois estudar um pouco mais. Não sou contra, penso que é importante vivenciar essa experiência.
Mais tarde surgiu novamente a oportunidade e fui para os Estados Unidos em 1996, onde passei quatro anos na Califórnia, na cidade de Pasadena, estudando na escola mundial de missões no Fuller Theological Seminary. Primeiro fiz o mestrado, que eles chamam de Th. M (Mestrado em Teologia da Missão), por um ano e meio. Depois, segui para o doutorado e comecei a me especializar na área de missão urbana. O meu mentor para o mestrado foi o Dr. Paul Pierson (de quem o CGM leva o nome) e o orientador do doutorado foi o Dr. Charles Van Engen (um missionário cristão americano criado no México). Escrevi a tese sobre a teologia de missão: Missio Dei (Teologia da Missão de Deus) em Lucas e Atos, no contexto das cidades por onde Jesus andou e onde os apóstolos andaram. Essa é a minha especialização.
Sonho antigo
Quanto ao sonho do Seminário, hoje Faculdade, posso dizer que esse era um sonho antigo. Lembro-me de uma vez, não sei precisar a data – nos anos 1990, quando eu e o Rev. Marivaldo Gouvêa entramos com um documento no Sínodo do Norte do Paraná (que estava reunido em Londrina, na sede da Igreja Presbiteriana) para montarmos um seminário na cidade. Mas, o Sínodo não levou adiante o projeto; nenhuma resposta nos foi dada a respeito disso. Foi o primeiro estalo na minha cabeça. A gente queria um seminário que pudesse atender às demandas do sul do Brasil. Obviamente, seria um seminário presbiteriano na época. Podemos dizer que Deus tinha outros planos.
Quando o Antonio Carlos estava nos Estados Unidos, fui visitá-lo juntamente com minha esposa e meus pais. Passamos três meses por lá, e conhecemos um grupo de brasileiros que estudava no Fuller. Num certo dia, nós nos reunimos e começamos a “pensar alto”. Eu me lembro de alguns nomes desse grupo: o Eúde Garcia, Timóteo Carriker, Elias Dantas, o Antonio Carlos e o Douglas Spurlock. Começamos a conversar: “Olha, é fundamental termos no Brasil uma escola nova, com conceitos novos, com paradigmas novos.” E dois paradigmas, sobre os quais nós conversamos bastante naquele dia, foram: nós queríamos uma escola com visão pastoral prática e uma escola de visão missiológica muito forte. É óbvio que tinha toda uma influência do Fuller nesse processo, tanto na vida do Antonio Carlos como daqueles que estavam estudando lá. Isso aconteceu em 1989. Ali, começou a germinar o desejo de construir uma escola no Brasil com esses dois paradigmas: pastoral e missiológico.
Quando o Antonio Carlos regressou ao país, ele foi pastorear a Igreja Presbiteriana de Londrina; isso quando me convidou para ser o seu pastor assistente. O Antonio Carlos assumiu no início do ano, em 1993; eu cheguei alguns meses depois. Fui designado para atuar nas áreas de educação e discipulado da igreja, e foi aí que voltamos a conversar sobre o sonho do seminário. Do grupo que mencionei, todos estavam nos Estados Unidos e envolvidos com outras instituições no Brasil, por conta da questão institucional das suas igrejas. Então, sobraram praticamente o Antonio Carlos e eu. O que me lembro, de forma cristalina, é que era outubro de 1993, quando já vínhamos conversando sobre esse assunto, e subi as escadas para o escritório pastoral, entrei na sala dele e o vi na mesa escrevendo algumas coisas. Me aproximei e falei assim: “E aí mano, nós vamos ou não começar o seminário?” Ele me olhou e respondeu: “O que você acha?” Enfatizei: “Olha, nós já estamos em outubro! Se queremos ter alunos em fevereiro, precisamos ter alguma atitude. Tem que ser agora! Ou é ou não é!” Naquele impulso, ele me olhou e falou: “Está bom, vamos começar então!” Em seguida, oramos. E um texto que sempre marcou as nossas vidas foi: “os trabalhadores são poucos, rogai ao Senhor da seara que envie trabalhadores para a sua seara”. A partir dali, fizemos uma breve descrição de tarefas. Ele foi cuidar de alguns contatos: escrever cartas, buscar contatos institucionais... Eu passei a me dedicar à questão acadêmica: do professorado, do currículo, das disciplinas, da estrutura, do programa etc. Assim, fiquei mais com a área acadêmica e ele com a área relacional, institucional. Este foi o marco, quando dissemos “vamos começar”. Aquele foi o momento decisivo.
Desafios imensuráveis
Não tivemos apoio institucional para aquele projeto. Isso é natural! É natural que qualquer outra instituição não dê o apoio institucional a algo que ainda nem viu, que está apenas no papel, apenas na cabeça ou na ideia. Não culpo as denominações, as instituições por isso. Também não tentamos um vínculo, um apoio denominacional. Acho que o único apoio que buscamos, neste sentido, foi com a Igreja Presbiteriana do Brasil. Poucos sabem dessa história: sendo informado de que um dos líderes da educação teológica da IPB estava em Campinas para uma reunião, peguei o ônibus e fui conversar com ele, cheio de desejo, cheio de expectativa de que a Igreja Presbiteriana pudesse nos apoiar. Pensava que podíamos ser um braço da Igreja Presbiteriana estendido ao Sul do Brasil, nosso maior desafio missionário. Temos poucas igrejas plantadas no Sul do país. Varei a noite no ônibus, mas, só tive um contato de meia hora com ele, por causa da sua reunião. Sentamo-nos numa mureta do Seminário Presbiteriano de Campinas e ali eu explanei sobre a nossa visão, o sonho, nosso desejo de uma nova escola... Disse que estava ali em nome do Antonio Carlos também. E a resposta? Foi esta: “Meu filho (os pastores presbiterianos mais antigos gostam de chamar de ‘meu filho'), vocês têm uma visão linda, o sonho de vocês é maravilhoso, mas, olha, nós estamos numa fase difícil da igreja”. De fato, a Igreja estava politicamente falando, vivendo um momento assim, mas, não poderia deixar de insistir. Contudo, ele prosseguiu: “Por isso entendemos que não é o momento de abrirmos novas instituições teológicas. Mas, não desanimem não! Comecem lá com um instituto bíblico, treinando leigos e conforme a coisa for progredindo, for crescendo, a gente volta a conversar.” O recado estava dado, gere um filho, faça-o nascer, crescer e depois voltamos a conversar sobre ele. O bom é que Deus estava usando isso a nosso favor, sem que na hora a gente percebesse. Voltando para Londrina, disse ao Antonio Carlos: “Olha, esquece! Nós não temos apoio institucional. Somos nós e Deus e ponto final.”
Por outro lado, nós tivemos um grande apoio dos pastores locais, principalmente dos presbiterianos. Era natural que o Seminário tivesse toda essa carga presbiteriana, pois, até tentamos ser presbiteriano no início. Estabelecemos muitos contatos com esses pastores, que se tornariam os nossos primeiros professores. Eles compraram a visão. Mesmo sem remuneração. Na época, nós dávamos, no final do semestre, um jantar para os professores e suas esposas. Esse era o pagamento, a nossa gratidão: levá-los a um bom restaurante. Era a maneira de dizermos “muito obrigado pelo seu trabalho”. Não tínhamos dinheiro nenhum. Todavia, tivemos esse apoio importante nos primeiros momentos. E logo vieram 42 alunos, formando a primeira turma. No primeiro culto, nós choramos copiosamente. Afinal, como que do nada vimos surgir alunos, inclusive do Nordeste, no primeiro semestre em fevereiro de 1994. Assim, nascia, então, o Seminário Teológico Sul Americano.
No entanto, os desafios são constantes. Nós tivemos que desenvolver anticorpos e tomar bastante vacina contra perseguições, que muitas vezes vieram do próprio meio evangélico. Devo destacar que, quando o Antonio Carlos, eu e um pequeno grupo de pessoas, iniciamos este projeto não houve um centralizador, daquele tipo que diz: “Este sonho é meu e ponto final. Deus deu para mim”. Costumo dizer que não importa para quem Deus deu a visão, importa o para que Deus deu a visão. Existem pessoas que gostam do “para quem”, e assim receber as honras. Estes que gostam do “para quem”, eram os que nos perseguiam. Por exemplo, houve situações em que nossos alunos não foram aceitos em determinados círculos por terem estudado conosco. Igreja que discutiu isso na sua região eclesiástica e colocou uma cláusula exigindo complementação curricular para quem se forma em outra instituição teológica que não da própria denominação (não está o nome da Sul Americana, mas nós sabemos que é por nossa causa). Em diferentes concílios fecharam as portas para que os alunos não viessem estudar conosco. Caso estudassem conosco, teriam que estudar mais anos com eles, fazendo complementação.
Certamente que dentre os maiores desafios para a expansão do Seminário estava o aspecto financeiro. Penso que o desafio financeiro sempre vai existir em qualquer área da nossa vida e muito mais no âmbito de uma instituição. Mas, eu tenho me habituado a dizer, e mais recentemente a crer, que o dinheiro segue a visão e não a visão segue o dinheiro. Na nossa experiência isso tem sido verdade. Não invertemos o processo. Tínhamos a visão e críamos que Deus ia nos sustentar financeiramente. Assim, nós não esperamos ter o dinheiro para depois fazer a visão acontecer. Acho que isso é uma máxima no Reino de Deus. O dinheiro deve estar subjugado aos valores do Reino. Mas, obviamente, seria chover no molhado dizer que não havia desafio financeiro. Tínhamos, temos e daqui a dez anos ainda teremos. Teremos sempre muitos desafios no contexto de uma escola de Teologia na realidade brasileira e latino-americana. Havia também o desafio da credibilidade, “o que era essa faculdade?” (na época, seminário). Uma dúvida para muita gente. Por isso eu reputo o milagre à Deus, de ter enviado 42 alunos. Ainda vivo me perguntando: Esses alunos vieram por quê? O que os trouxe até nós? O que leva alguém a estudar numa escola que não tem nome nem referência? Ninguém podia dizer: “Vejam a qualidade dos pastores que eles formam, ou o nível dos missionários que lá estudam!”. Nós não tínhamos isso para mostrar ainda. Desta forma, eu quero crer que alguns nomes do nosso professorado e aquilo que estávamos construindo nos deram alguma credibilidade para que tais desafios fossem superados. Embora, tenhamos passado por tudo isso, Deus nos preservou e de uma maneira calma e pacífica os nossos alunos vão sendo ordenados pastores nas diversas denominações brasileiras. Continuamos a fazer o nosso trabalho com integridade, da melhor maneira possível, e Deus tem honrado. Deus tem sustentado. Assim, o desafio da credibilidade, da relevância, da pertinência, tornou-se uma grande vitória. Hoje, estamos, pela graça de Deus, entre as principais escolas de Teologia do Brasil, sendo uma referência na formação teológica no país.